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Biodiversidade

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Sucuri
Eunectes murinus | Linnaeus, 1758

FOTO: Propriedade de Native / Embrapa

Caracterização: É uma das maiores serpentes do mundo, e a maior do Brasil, chegando a atingir cerca de 10 m de comprimento. Sua cor é cinza esverdeada, com manchas arredondadas escuras, quase pretas ao longo do dorso e flancos, manchas essas que se dispõe aos pares com muita regularidade, e o ventre é branco amarelado. Como toda serpente constritora, possui um corpo volumoso e pesado. Sua dentição é áglifa (sem presas inoculadoras de veneno).  

Distribuição: Ocorrer em toda a América do Sul (Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru, Equador, Guiana, Guiana Francesa e Brasil, da Amazônia ao Paraná). Pode ser encontrada nas bacias dos principais rios brasileiros, como a do Paraguai, a do Baixo Paraná, incluindo o Pantanal e a do Tietê, em áreas de baixa altitude, principalmente no litoral.   

Habitat: Formações abertas, vivendo próxima a rios, brejos e lagos, mas também pode ser encontrada nas margens de cavernas e florestas tropicais.  

Hábitos: Crepuscular, noturna, terrestre e aquática. Solitária, ataca tanto na água como em terra, onde caminha pesadamente, mas nas águas, nada com extraordinário desembaraço e com freqüência mergulha, mantendo-se longo tempo sob a água.  

Alimentação: Carnívora, alimentando-se de peixes, répteis, aves aquáticas e mamíferos.  

Reprodução: Vivípara, cerca de 50 filhotes por ninhada. A cópula acontece entre a fêmea e cinco a doze machos. Durante o ato, os animais permanecem enrolados numa enorme bola de serpentes. Atingem a maturidade em seis anos e podem viver (e crescer) até os 30 anos. A gestação dura 8 meses e os filhotes nascem com 60 cm a 1 m de comprimento.  

Na área da UFRA: Espécie registrada comumente nas Várzeas com Herbáceas e em todos os grandes corpos d’água.