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Biodiversidade

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Salamanta
Epicrates crassus | Cope, 1862

FOTO: Propriedade de Native / Embrapa

Caracterização: Serpente de médio porte, podendo atingir até 1,5 m de comprimento. Possui fossetas labiais rasas e cabeça levemente triangular. Na parte superior da cabeça, possui faixas longitudinais, uma mediana, um par atrás das pós-oculares de cada lado, num total de cinco faixas bem pronunciadas. O ventre é branco ou marfim. Sua coloração predominante é o marrom-avermelhado de fundo, com séries de ocelos dorsais com o centro em castanho-claro, apresentando em cada lado do corpo manchas redondas ou alongadas, marginais, em branco. Quando exposta ao Sol ou luminosidade, apresenta um colorido diferenciado, furta-cor e metálico azulado, que lhe conferiu também o nome de “jibóia-arco-íris”. Sua dentição é áglifa (sem presas inoculadoras de veneno). 

Distribuição: Apresenta ampla distribuição, podendo ser encontrada no Paraguai, Bolívia, Argentina e Brasil. No Brasil, encontrada nas regiões do Cerrado, em Rondônia, Bahia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.  

Habitat: Ambientes abertos e secos, como caatingas, restingas, matas secundárias, cerrados e campos, mas são também encontradas em bordas florestais.  

Hábitos: São animais de hábitos terrestres, preferencialmente crepuscular e noturno, mas também podem ser encontradas em atividade durante o dia.  

Alimentação: Alimentam-se principalmente de roedores e marsupiais, lagartos e aves, mortos por constrição (asfixia).  

Reprodução: Vivípara, pari de 6 a 17 filhotes, com cerca de 40-45 cm de comprimento.  

Na área da UFRA: Espécie registrada uma única vez, entre os ambientes de Mata Exótica e Canaviais Orgânicos.