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Biodiversidade

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Jibóia
Boa constrictor amarali | Stull, 1932

FOTO: Propriedade de Native / Embrapa

Caracterização: Serpente de médio à grande porte, podendo atingir mais de 3 m de comprimento. Possui cabeça levemente triangular e ornada com uma faixa escura de cada lado, iniciada próxima às narinas, passando pela metade inferior dos olhos, até a primeira faixa dorsal. Sua coloração varia entre o marrom, vermelho escuro e o cinza, e como toda serpente constritora possui um corpo volumoso e pesado. Sua dentição é áglifa (sem presas inoculadoras de veneno). 

Distribuição: Apresenta ampla distribuição, podendo ser encontrada do México ao Norte da Argentina. No Brasil, encontrada nas regiões Sudeste e Sul.  

Habitat: Ambientes abertos e secos, como caatingas, restingas, matas secundárias, cerrados e campos, mas são também encontradas em florestas.  

Hábitos: São animais de hábitos terrícola e arborícola, preferencialmente crepuscular e noturno, mas também podem ser encontradas em atividade durante o dia. Como defesa, podem escancarar a boca e emitir um chiado forte de maneira agressiva ou desferir botes.  

Alimentação: Alimentam-se principalmente de roedores e marsupiais, mas também podem ocasionalmente capturar lagartos, aves e pequenos primatas, mortos por constrição (asfixia). 

Reprodução: Vivípara, cerca de 8 a 49 por ninhada e pode armazenar o esperma do macho para se fecundar depois.  

Na área da UFRA: Espécie registrada nos ambientes de Várzeas com Matas Ciliares e Canaviais Orgânicos.