Caracterização: Com uma pelagem dorsal castanho-acinzentada, seus membros longos e as orelhas longas com as pontas enegrecidas.

Distribuição: Ásia, Europa, América do Norte e do Sul. Foram introduzidos no Canadá, Estados Unidos da América, Nova Zelândia, Austrália e Reino Unido. Na Argentina, em 1888, foram introduzidos 36 indivíduos vindos da Alemanha. Em 1897, lebres originárias da França foram soltos em Buenos Aires. 

Habitat: Florestas úmidas e secas savanas arbustivas e arborizadas e zonas agrícolas 

Hábitos: As lebres do sul do Brasil não tem o hábito de dormir em tocas e dormem sob arbustos, sempre viradas para um ponto de saída estratégica em caso de ataque de seus predadores. 

Alimentação: São herbívoras, alimentando-se com brotos de gramas, folhas de amendoim, milho feijão, alface, pomares e raízes de mandioca. 

Reprodução: O cio ocorre de janeiro a outubro pode chegar a 4 gestações por ano com até 8 filhotes por ninhadas as crias já nascem com pelo e aptas a ver e podem correr após alguns minutos após o nascimento. 

Na área da UFRA: Nos levantamentos realizados nas áreas das fazendas da Usina São Francisco, a espécie apresentou ocorrência nos ambientes de Canaviais Orgânicos, Valetas de Drenagem, Várzeas com Matas Ciliares, Várzeas com Herbáceas e Matas Mistas em Regeneração Espontânea. Espécie registrada frequentemente nas áreas das fazendas.