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Biodiversidade

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Gambá-de-orelha-branca
Didelphis albiventris | Lund, 1840

FOTO: Propriedade de Native / Embrapa

Caracterização: Um pouco menor do que os outros membros de sua família, com cerca de 40 cm de comprimento. Possui orelhas brancas e uma faixa escura na face, com manchas anegradas rodeando os olhos e indo até a base das orelhas e cauda preênsil, provida de pelos até 2/3 basais, sendo o restante nu. As fêmeas apresentam marsúpio (bolsa) com a abertura voltada para a extremidade anterior.

Distribuição: Mato Grosso e Centro do Brasil, mas também ocorre na Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina. 

Habitat: Áreas modificadas pela ação do homem, campo cerrado, cerradão, cerrado, mata, mata de palmeiras e vegetação secundária. 

Hábitos: Espécie crepuscular e noturna, buscando abrigo em ocos de árvores, entre suas raízes ou embaixo de troncos caídos durante o dia. É geralmente solitária, com exceção do período reprodutivo. Quando ameaçada finge-se de morta, para depois fugir. 

Alimentação: Onívora, alimentando-se de pequenas aves, roedores, lagartos, rãs, insetos, frutas, raízes e, quando vivem próximo a cursos de água, caranguejos; é frequentemente relacionada à predação de aves domésticas, especialmente galinhas.  

Reprodução: O período de gestação dura entre 11 e 12 dias, nascendo de 18 a 21 filhotes, que embora embrionários conseguem entrar na bolsa, onde ficam agarrados durante 70 dias às tetas. Após esse período saem para fazer pequenos passeios, sempre próximos à mãe. Em média apenas 9 dos 18 que nascem sobrevivem.   

Na área da UFRA: Esta espécie de mamífero é classificada como rara, pois foi registrado apenas um encontro. Além disso, possui uma distribuição espacial restrita às matas exóticas.