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Biodiversidade

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Jacupemba
Penelope superciliaris | Temminck, 1815

FOTO: Propriedade de Native / Embrapa

Caracterização: Medem 55 cm, seu peso é 850 g. Apresenta um rudimentar topete; asa com largas bordas ferrugíneas bem distinta; peito com desenho esbranquiçado; iris vermelha em ambos os sexos.

Distribuição: Ocorre do sul do Amazonas e Madeira, pelo Brasil central, Nordeste e Brasil merídio-oriental até o Paraguai. 

Habitat: Habita mata, também capoeira baixa, capões de mata no cerrado.

Hábitos: O sinal de excitação é abrir e fechar impetuoso da cauda. Têm o tique de sacudir a cabeça. À tardinha, antes de empoleirar-se, tornam-se muito inquietos, sendo tal nervosismo, aparentemente ansiedade para achar um bom lugar de dormida. Gosta de lugares quentes.

Alimentação: Frutas, folhas e brotos. Bebem na beira dos rios. O ato de beber se assemelha ao dos pombos, é um processo de sugar, com bico mantido dentro d`água, notando-se a ingestão do liquido pelo movimento rítmico da garganta.

Reprodução: Monógamos, os machos dão comida à sua fêmea, virando e a abaixando gentilmente a cabeça, como os pais alimentam os filhos. O casal acaricia-se na cabeça. Conhece-se pouco sobre as cerimônias nupciais dessas aves. O par faz um ninho pequeno nos cipoais, às vezes no alto das árvores ou em ramos sobre a água ou ainda com troncos caídos; aproveitam também os ninhos abandonados de outras aves. Os ovos são grandes, uniformemente brancos. O período de incubação é de 28 dias. As ninhadas são de dois a três filhotes.

Na área da UFRA: Nos estudos realizados nas áreas da Usina São Francisco, esta espécie de ave apresentou uma distribuição restrita às várzeas com matas nativas. É considerada rara, pois seu registro total de ocorrência foi de apenas uma vez.