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Biodiversidade

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Anu-branco
Guira guira | Gmelin, 1788

FOTO: Propriedade de Native / Embrapa

Vocalização

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Caracterização: Espécie de médio porte, com cerca de 38 cm de comprimento. Possui plumagem branco-amarelada, com bico alaranjado, forte e curvo e cauda comprida, graduada e com uma fita preta. O cheiro do corpo é forte e característico, perceptível para nós a vários metros, e capaz de atrair morcegos hematófagos e animais carnívoros.

Distribuição: Do sudeste do Amapá e do Estuário Amazônico à Bolívia, Argentina e Uruguai. 

Habitat: Antigamente era observado apenas em regiões campestres secas e cerrados, mas penetrou nas pastagens, jardins e outras áreas abertas criadas pelo homem. Desaparece quando uma área campestre volta a tornar-se florestal.

Hábitos: Espécie diurna e extremamente sociável, anda sempre em vive sempre em bandos, que unem-se à noite em filas apertadas ou aglomeram-se em montões desordenados, ocupando territórios coletivos durante todo o ano

Alimentação: Essencialmente carnívora, alimentando-se de gafanhotos, percevejos, aranhas, miriápodes, lagartas peludas e urticantes, lagartixas, pequenas cobras, rãs ou camundongos. Mas também podem comer frutas, bagas, coquinhos e sementes, sobretudo na época seca quando há escassez de artrópodes.

Reprodução: Deposita seus ovos tanto em ninhos individuais como coletivos. Os ninhos abandonados também são aproveitados por outros animais, como pássaros, cobras ou por pequenos mamíferos, sobretudo marsupiais.

Na área da UFRA: O anu-branco é uma espécie de ave que apresentou uma distribuição espacial abundante. Foi visualizada em quase todos os habitats estudados, sendo estes, os canaviais orgânicos, as matas exóticas, as várzeas com herbáceas, as matas nativas restauradas, as matas nativas, as valetas de drenagem, as matas em regeneração espontânea e o campo em regeneração espontânea. É uma espécie mediamente freqüente, pois foi encontrada 36 vezes.