Caracterização: Espécie de pequeno à médio porte, com cerca de 2,0 a 4,0 cm. Seu dorso pode ser escuro com tonalidades de marrom, bege ou castanho, cinza com manchas ou linhas irregulares. A maioria dos indivíduos possui a parte interna das coxas e a região inguinal alaranjadas a avermelhadas. O seu ventre é mais claro, geralmente branco, apresentando, nos machos, manchas escuras na garganta, indicando a presença dos sacos vocais. Assemelham-se muito à Physalaemus cuvieri, e por muitas vezes, distinguidos somente através de suas vocalizações.

Distribuição: Ocorre por toda a América do Sul, ao Sul do México, ao Norte da Argentina e Nordeste do Paraguai. No Brasil, ocorre nos estados do Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo.  

Habitat: Embora apresentando ampla distribuição, reproduz-se em formações abertas, como campos, pastagens, várzeas e brejos, próximos a conglomerados humanos. 

Hábitos: Crepuscular, noturna, terrestre e aquática. Prefere a vegetação baixa (gramíneas) perto de riachos, alagados e poças permanentes e temporárias. 

Alimentação: Insetos e aracnídeos. 

Reprodução: Ovípara e para desovar utiliza coleções temporárias de água parada. O acasalamento é dependente das chuvas, com a atividade reprodutiva decrescendo nos períodos secos e apresentando vocalização de alta intensidade. A desova é depositada na água. Os ovos são depositados em ninhos de espuma parcialmente presos a terra ou a gramíneas. 

Na área da UFRA: Espécie registrada entre os ambientes de Várzeas com herbáceas, Várzeas com matas ciliares e Canaviais orgânicos. Durante a estação chuvosa são encontrados nas grandes poças formadas nas bordas e em meio aos talhões alagados.