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Biodiversidade

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Eupemphix nattereri | Steindachner, 1863

FOTO: Propriedade de Native / Embrapa

Caracterização: Espécie de médio porte, com cerca de 6,0 cm. Possui corpo em forma de disco, pele com textura lisa, cabeça larga e focinho curto. A coloração é geralmente rajada de cinza, podendo variar até o vermelho. Na região posterior do corpo, possui duas glândulas negras contornadas por anéis brancos (“ocelos”, lembrando um par de olhos grandes). Quando ameaçado, esconde a cabeça entre as patas dianteiras, infla o corpo, eleva a parte posterior e expõe as glândulas. Caso essa tentativa falhe, o predador, ao mordê-lo, entra em contato com o veneno das glândulas fazendo com que o solte.

Distribuição: Distribui-se no centro-oeste e sudeste do Brasil, nos estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e Minas Gerais à leste do Paraguai e leste da Bolívia.

Habitat: Formações abertas, em cerrados, caatingas, bordas de matas, pastagens, lagos, lagoas, rios e riachos lênticos, podendo ser encontrada também em regiões de mata.  

Hábitos: Crepuscular, noturna, terrestre e aquática. Preferindo a vegetação baixa (gramíneas) perto de riachos e poças lamacentas.  

Alimentação: Pequenos insetos e artrópodes.  

Reprodução: Ovípara, e os machos vocalizam em duetos ou trios nas margens de corpos d’água dentro de tocas construídas na lama nas margens em áreas abertas. Sua reprodução é bastante prolongada. Os ovos são depositados em ninhos de espuma sobre a água.

Na área da UFRA: Espécie registrada nos Canaviais orgânicos, Várzeas com herbáceas, Várzeas com matas ciliares e Valetas de drenagem.