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Biodiversidade

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Rã-manteiga
Leptodactylus latrans | Steffen, 1815

FOTO: Propriedade de Native / Embrapa

Vocalização

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Caracterização: O nome se deve às manchas em seu dorso, que lembram ocelos. São rãs de grande porte, com cerca de 9,0 e 11 cm. Apresentam dimorfismo sexual, os machos são maiores e possuem dois espinhos de origem epidérmica no local do polegar. As fêmeas possuem uma calosidade ao invés de espinhos. Os machos possuem braços robustos, sendo apreciados por diversas pessoas como alimento.

Distribuição: Por toda a América do Sul e ao leste dos Andes.  

Habitat: Formações abertas, em cerrados, campos, pastagens, à bordas de matas ciliares e de galeria, lagos, lagoas, várzeas e brejos.  

Hábitos: Crepuscular, noturna, terrestre e aquática. Preferencialmente encontrada na vegetação baixa à média, como gramíneas e herbáceas em várzeas e brejos.  

Alimentação: Insetos, artrópodes e outras espécies de anfíbios.  

Reprodução: Ovípara, e desovam na superfície da água. As fêmeas apresentam cuidado parental tanto com os ovos como com os girinos. Os machos vocalizam em torno de corpos d’água temporários ou permanentes. O casal põe os ovos em ninho de espuma, e também costumam abrir canais, interligando poças, evitando assim que os girinos fiquem presos e morram por desidratação. 

Na área da UFRA: Espécie registrada em sete dos dez ambientes, não sendo registrada apenas, nos ambientes de Matas exóticas, Matas mistas em regeneração e Matas nativas.